Novamente, a coragem de duas atletas e a vontade de um clube
O Hockey Club de Sintra participou, este fim-de-semana de 18/19 de Julho no Pavilhão da Associação Educação Física Desportiva de Torres Vedras, através da sua Secção de Patinagem Artística no Torneio Jovem APL “A”, da responsabilidade da Associação de Patinagem de Lisboa.
A participação do HCS esteve limitada a duas atletas, uma no escalão de Infantis e outra no escalão de Iniciados, respectivamente Joana Vanzeller e Beatriz Dias, num universo, referente, apenas, aos escalões nomeados, de quarenta e duas praticantes no primeiro e trinta e quatro para o segundo.
O torneio, em si, teve uma participação de catorze clubes, acabando por movimentar mais de uma centena de atletas, árbitros, juízes e dirigentes desportivos e associativos, proporcionando- nos um momento desportivo de grande intensidade competitiva. A patinagem artística livre, o Solo Dance e os Pares de Dança, que ocuparam estes dois dias o rinque de patinagem do Física de Torres Vedras, ofereceram-nos através dos seus jovens executantes a beleza e a arte de patinar, consentâneos com a modalidade.
Desta vez, o Hockey Club de Sintra conseguiu trazer no regresso a casa a honra e o orgulho de continuar a ser uma associação desportiva do concelho de Sintra com tradição e provas prestadas ao bem comum desportivo e social sintrense, demonstrando que a sua leitura de formação e aposta desportiva – com todos os custos de gestão inerentes à prática –, continuam a ser correctos e merecedores do apoio que os seus associados e pais dos atletas dão.
O HCS, na classificação por equipas (como é óbvio, tendo, apenas, duas atletas a concurso) ficou no penúltimo lugar (13.º). Todavia, as prestações individuais de Joana Vanzeller e Beatriz Dias dão-nos um resultado totalmente diferente. A atleta do escalão iniciado, Beatriz Dias, conseguiu um décimo sexto lugar (16.º), ficando, deste modo, na primeira metade da tabela. A patinadora Joana Vanzeller, do escalão infantil, entre quarenta e duas atletas, obteve o terceiro lugar (3.º), subindo, deste modo, ao pódio e levando a sua prestação e as cores do HCS a serem medalhados, ou seja, a juntar à honra e ao orgulho, atrás registados, a satisfação, a realização e o reconhecimento do trabalho da treinadora – professora Cristina Correia –, das atletas e do Hockey Club de Sintra. Por último, não posso deixar de registar que a determinação destas jovens atletas e a postura dos seus pais em compreender que estamos perante uma modalidade desportiva que impõe sacrifício, aplicação, concentração e muita perseverança são as verdadeiras condições que elevam o espírito da modalidade, levando a que haja um sentido e uma razão de tudo se fazer, independentemente das dificuldades vividas no momento. E, para que patinar com as insígnias e as cores do Hockey Club de Sintra, continue a ser um verdadeiro estandarte associativo, registamos, nesta pequena Crónica de Bancada, a coragem de duas atletas e a vontade de um clube.
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