Treinador da selecção angolana de futebol no Jornal de Sintra
O treinador da selecção angolana de futebol que venceu a primeira edição do Mundialinho da Integração, evento que confrontou equipas de imigrantes de 12 países, foi conquistado pela equipa angolana, esteve no Jornal de Sintra, com quem mantivemos uma conversa animada acerca da selecção angolana e do próximo Campeonato Africano das Nações, a realizar-se em Angola a partir de Janeiro de 2010.O futebol como ligação entre as comunidades, promovendo o convívio e a integração, foi o lema do Mundialinho que, de 17 de Julho a 2 de Agosto envolveu vários imigrantes em Portugal em disputas saudáveis deste desporto conhecido mundialmente.
Doze equipas (Angola, Brasil, Cabo Verde, Espanha, Guiné-Bissau, Marrocos, Moçambique, Moldávia, Roménia, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Ucrânia) jogaram em Sintra nos estádios do 1.º de Dezembro e do Sintrense, numa iniciativa que envolveu não só as embaixadas de cada país, como também as secretarias de estado da Juventude e Desporto e a da Administração Interna.
Selecção angolana foi a vencedora

Em cima: Tavares, Lemos (cap.), Platini, Tako, Valente, Dipanda e Paulo Victor (treinador)
Em baixo: Manecas, Luis, Avô João, Aly e Bruno
Em baixo: Manecas, Luis, Avô João, Aly e Bruno
Numa competição onde foi possível “participar em harmonia com outras comunidades” e “concentrados na busca do êxito”, a selecção de Angola, composta por imigrantes que escolheram Portugal para se instalar, somou e seguiu, segundo o próprio treinador, Paulo Vítor.
Foi um evento importante para que “os povos se identifiquem com o país em que habitam e também para que os povos desse país conheçam os que vêm de fora”, explicou o treinador que salienta o “espírito de confraternização” e a “alegria que deu para reparar nos corredores” entre todas as comunidades.
Apesar de as equipas serem maioritariamente compostas por amadores, o nível de competição foi muito elevado. “Se houve algum ‘olheiro’ nas bancadas, deve ter ficado com boa impressão”, comentou Paulo Vítor.
A final (que terminou em 3-2) contra a equipa de Cabo Verde, foi “muito bem disputada” e representou um espectáculo desportivo que animou os cerca de 1500 adeptos, a maioria dos quais imigrante.
A iniciativa teve um balanço positivo e será repetida. Quanto à comunidade angolana, bem como o seu treinador, que foram homenageados pela embaixada, estão muito “felizes”. “Se por alguma razão tivermos de voltar à nossa terra, com certeza que falaremos bem de Portugal”, rematou Paulo Vítor.
Campeonato Africano das Nações em Angola
A finalizar a entrevista que Paulo Vítor concedeu ao Jornal de Sintra, na sua visita a este semanário, foi ainda abordado o Campeonato Africano, a ser realizado em Angola em 2010. Sobre esta temática, o treinador comentou que “as expectativas são elevadas pois a selecção de Angola começa a aparecer ao mais alto nível dentro e fora do país” e que os candidatos mais fortes serão a Nigéria, os Camarões e o Egipto. No entanto, referiu o responsável da selecção da comunidade angolana em Portugal, “jogarem em casa e terem o apoio do público” será um ponto a favor no campeonato.
Perfil de Paulo Vítor
Ex-jogador de futebol de alto nível em Angola, tendo feito parte da equipa do Inter de Luanda e do Atlético Sport de Aviação (CASA).
Tirou o curso de treinador de 1.º nível da Associação de Futebol de Lisboa, de 2.º nível da Federação Portuguesa de Futebol e com estágios no Sport Lisboa Benfica, Belenenses e Estrela da Amadora.
Ribatejo, Glória do Ribatejo, Tigres do Cartaxo e a equipa do Inatel. Em todas elas conquistou títulos importantes.
texto: Vanessa Sena Sousa
Foi um evento importante para que “os povos se identifiquem com o país em que habitam e também para que os povos desse país conheçam os que vêm de fora”, explicou o treinador que salienta o “espírito de confraternização” e a “alegria que deu para reparar nos corredores” entre todas as comunidades.
Apesar de as equipas serem maioritariamente compostas por amadores, o nível de competição foi muito elevado. “Se houve algum ‘olheiro’ nas bancadas, deve ter ficado com boa impressão”, comentou Paulo Vítor.
A final (que terminou em 3-2) contra a equipa de Cabo Verde, foi “muito bem disputada” e representou um espectáculo desportivo que animou os cerca de 1500 adeptos, a maioria dos quais imigrante.
A iniciativa teve um balanço positivo e será repetida. Quanto à comunidade angolana, bem como o seu treinador, que foram homenageados pela embaixada, estão muito “felizes”. “Se por alguma razão tivermos de voltar à nossa terra, com certeza que falaremos bem de Portugal”, rematou Paulo Vítor.
Campeonato Africano das Nações em Angola
A finalizar a entrevista que Paulo Vítor concedeu ao Jornal de Sintra, na sua visita a este semanário, foi ainda abordado o Campeonato Africano, a ser realizado em Angola em 2010. Sobre esta temática, o treinador comentou que “as expectativas são elevadas pois a selecção de Angola começa a aparecer ao mais alto nível dentro e fora do país” e que os candidatos mais fortes serão a Nigéria, os Camarões e o Egipto. No entanto, referiu o responsável da selecção da comunidade angolana em Portugal, “jogarem em casa e terem o apoio do público” será um ponto a favor no campeonato.

Ex-jogador de futebol de alto nível em Angola, tendo feito parte da equipa do Inter de Luanda e do Atlético Sport de Aviação (CASA).
Tirou o curso de treinador de 1.º nível da Associação de Futebol de Lisboa, de 2.º nível da Federação Portuguesa de Futebol e com estágios no Sport Lisboa Benfica, Belenenses e Estrela da Amadora.
Ribatejo, Glória do Ribatejo, Tigres do Cartaxo e a equipa do Inatel. Em todas elas conquistou títulos importantes.
texto: Vanessa Sena Sousa
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